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Mostrando postagens de julho, 2018

Metamorfose do papai

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Queira ou não, a verdade é que a transformação do homem em pai é muito diferente com a da mulher em mãe. Elas se tornam a partir da fecundação, a descoberta da gravidez é apenas o momento em que o cérebro recebe a informação, mas os hormônios e sentimentos já estão ali, afinal dentro de seu ventre está uma nova vida, coisa que nunca saberemos como é. E nós levamos tempo, passando por uma mudança facilmente explicada pela metamorfose. Nos primeiros 15 dias de descoberta somos como os ovos deixados nas folhas, apenas na inércia da felicidade e aprendendo a amar. Ao contrário das mulheres o nosso amor não surge com o bebê, ele começa ali para aumentar gradativamente, a medida que as coisas vão acontecendo. Logo que saímos desse estágio passamos a lagartas, onde ficamos por cerca de 8 meses em busca de uma boa alimentação (logo nós que nunca soubemos se uma verdura está boa ou não), nos tornamos vigias das balanças, fiscais de horários dos medicamentos e até causando "alergias

Menino ou Menina?

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"Já sabe o sexo?" "Descobriu se é menino ou menina?" "O que acha que vai ser?" Você vai cansar de responder essas perguntas, e vai ficar mais curioso ainda toda vez que alguém perguntar. Esse assunto fará parte do seu dia em quase todas as conversas. E em alguns momentos irá se pegar pensando sobre ter um menino, em outros sobre ter uma menina, e até na possibilidade de vir gêmeos. O que não vai conseguir imaginar é o que ocorre no momento da descoberta, seja ele na ultrassonografia, no resultado do exame ou chá de revelação. Um potente computador chamado cérebro, entende a descoberta em questões de milésimos de segundo, e manda milhares de comandos ao corpo todo em outros milésimos. Todos esses comandos juntos te transformam em algo muito interessante, um emaranhado de fios desencapados. Sim, você vai ficar todo desajeitado, como se os comandos tivessem sido invertidos e seus braços e pernas entrassem em conflito e não soubessem qual reação ter.

Tum tum, bate coração..

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Uma das coisas mais impressionantes na vida de um pai, durante o período de gravidez da mulher, talvez seja escutar o coração do bebê pela primeira vez! O dia já amanhece diferente, com a ansiedade a flor da pele. E o tempo até a hora do exame (no nosso caso na hora do almoço) parece não querer passar, como se ainda fossemos crianças a espera do Papai Noel, mas que na verdade somos adultos a espera do pequeno presente trazido pela "cegonha". Os minutos que antecedem o exame podem ser constrangedores para os demasiadamente tímidos, porém, nada que afete a beleza do momento e talvez venha a calhar para acalmar os ânimos que, nesse momento, atuam como elemento de tortura para a ansiedade. A tela em preto e branco, que parece não querer sintonizar nenhum canal consegue achar o melhor deles, com um grande ser de 1,5 centímetros e que o médico diz ser o seu filho. As lágrimas já começam a querer aparecer ali e você tenta ser forte, já que nem o escutou ainda. Logo o m

A paternidade e o português, tudo a ver!

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O momento em que se descobre que vai ser pai é mágico! Mas a magia não está exposta aos olhos, ela é exclusiva de quem a sente. Um misto de sentimentos, pensamentos e preocupações afloram, e tudo ao mesmo tempo. A adrenalina se mostra em questão de segundos te fazendo desconhecer seu próprio corpo, a perca de controle do sorriso é instantânea, o cérebro é quase incapaz de te fazer voltar a ser um "humano normal". E é aí que a magia acontece. As pontuações do português que antes eram chatas e complicadas, agora e somente agora, fazem sentido. Tudo começa com "Vou ser pai?!", aquela afirmação do que se ouviu mas com dúvida se entendeu, com a tal da adrenalina correndo pelo seu corpo e o riso frouxo. Então vem o "Vou ser pai.", que é o estágio mais calmo, é apenas o cérebro distribuindo a informação, mas que te leva à pior das pontuações, o "Vou ser pai?". Nesse momento você começa a questionar se já é capaz de ser pai, se vai

SER PAI OU VIVER?

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"Aproveite agora, porque quando tiver filhos, acabou essa vida!" Talvez uma das frases mais ditas, principalmente pelos pais, aos jovens. Porém, eles nunca revelam os mistérios da "outra vida quando se tem filhos". Eu ainda não tenho, porém, descobri recentemente que minha esposa está esperando um filho nosso e isso me colocou num processo de transformação, saindo de uma vida e entrando em outra. E realmente era o fim! Fim de um pensamento individual e começo de um pensamento em família. Fim de despesas individuais e começo de despesas em prol de um descendente. Fim do que eu achava que era vida e começo do que realmente é viver, do que é amar, do que é felicidade!!! Refletindo um pouco sobre isso, levei aos meus pais o seguinte questionamento: Qual vida você prefere, a de antes de ter filhos ou a pós filhos? A resposta foi a mesma, ambos preferem a vivência com os filhos. E sabem por quê? Porque filho não lhe tira a vida, ele te dá a vida!