A paternidade e o português, tudo a ver!


O momento em que se descobre que vai ser pai é mágico!
Mas a magia não está exposta aos olhos, ela é exclusiva de quem a sente.
Um misto de sentimentos, pensamentos e preocupações afloram, e tudo ao mesmo tempo.
A adrenalina se mostra em questão de segundos te fazendo desconhecer seu próprio corpo, a perca de controle do sorriso é instantânea, o cérebro é quase incapaz de te fazer voltar a ser um "humano normal".

E é aí que a magia acontece.

As pontuações do português que antes eram chatas e complicadas, agora e somente agora, fazem sentido.
Tudo começa com "Vou ser pai?!", aquela afirmação do que se ouviu mas com dúvida se entendeu, com a tal da adrenalina correndo pelo seu corpo e o riso frouxo.
Então vem o "Vou ser pai.", que é o estágio mais calmo, é apenas o cérebro distribuindo a informação, mas que te leva à pior das pontuações, o "Vou ser pai?". Nesse momento você começa a questionar se já é capaz de ser pai, se vai conseguir dar apoio financeiro e emocional a sua esposa e filho, as preocupações começam a aflorar e você se pega pensando na possibilidade de trabalhar mais um turno se necessário, e o cérebro tentando te fazer voltar ao normal para não ficar louco sem que o bebê nem ao menos tenha nascido.
Mas quando se acalma, consegue colocar tudo em ordem, o que geralmente acontece a noite (mais precisamente na hora em que deitar), vem o melhor do português, uma combinação capaz de voltar a adrenalina ao seu corpo e te fazer sentir bem, o uso da preposição "o" combinada com "!" formando a frase: Vou ser O pai!

Sim, meu filho vai sentir orgulho de mim, mesmo que eu não consiga dar o que ele queira, ele vai ter o meu melhor, o meu amor!

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